quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

GABRIELA BASTOS-GABI RACE

ENTREVISTA COM GABRIELA BASTOS - 
GABI RACE

Gabriella Bastos campos 32 anos , natural de vitoria e.s
primeira moto nada mais nada menos do que a venenosa e nervosa RD350 yamaha, Viúva negra. Com 15 anos troquei a clássica festa de 15 anos pela grana, disse pra mãe que ia comprar um scooter usada, e quando vi aquela máquina carenada na loja de usados me apaixonei e comprei.... naquele tempo não tinha tanto risco nem tanta fiscalização , i eu so rodava por perto de casa. freqüentava motoclubes , e acabei sendo expulsa de um ( répteis do asfalto) por não ter conduta de motociclista, pq eu não andava em fila indiana, e era meio apressadinha...rs... mas foi bom pq foi aí que eu descobri  que realmente eu não era motociclista e sim "piloto" ... fui atras e fiz cursos de pilotagem, me especializei, fiz ate curso na italia, chegando hoje ao nivel de instrutora de pilotagem homologada por 2 das mais fortes ligas de motociclista do Brasil.tive a honra de formar e compor os 3  primeiros  grides feminino de corrida de motovelocidade no Brasil, um em especial que foi com a saudosa Vanessa Daya. Por incrível que pareça nunca sofri nenhum tipo de preconceito na motovelocidade, nas minhas andanças pelos autodromos e pistas do Brasil sempre fui muito bem recebida, nunca sofri nenhum tipo de preconceito por onde andei, pelo contrario so tive incentivo e apoio. Exceto num lugar menos esperado e em uma modalidade nova que testei andar, acreditam que em novembro de 2014 topei o desafio de correr uma corridinha de SUPER MOTARD uma modalidade que mistura moto de cross com pneus de asfalto, que aconteceu no  Kartodromo da serra E.S, achei o desafio interessante e fui toda animada, quando cheguei la só homens e com suas motos todas "fuçadas " i eu com minha motinha original, resultado entrei e não me intimidei fiz o melhor q pude, e vejam só , tive o melhor tempo, larguei na pole, ou seja em primeiro lugar, segui liderando a corrida e na metade dela caí, levantei liguei a moto continuei e consegui terminar em terceiro lugar, e aí adivinhem so o q aconteceu.... fizeram toda premiação , pódio, e nem chamaram meu nome, aí fui questionar pq não fui chamada no pódio p receber meu trofeu de terceira colocada, me deram  algumas desculpas chulas, e por fim me desclassificaram.... ok... esse dia senti o q era preconceito e vejam só bem pertinho de casa, nem precisei ir longe... Mas prefiro guardar as recordações boas e as mensagens de força e incentivo dos amigos que fiz pelo Brasil a fora, do que me conter com o ditado de santo de casa não faz milagre...rs... E faço diferente, deixo aqui meu apoio a todas mulheres capixabas que amam  moto, seja vc motociclista, motogirl, motoqueira, trilheira, ou piloto, não me interessa eu te apoio e saiba que aqui tens uma parceira.
                                    
                                           beijo no capacete.